domingo, 9 de dezembro de 2007

Só tu és a força que procuro

Engrandece com a firmeza do teu amor
Minha alma desfeita
Derrotada desta mágoa
de já não conceber esse sentimento
adormecido e cansado.

Saltei para a profundeza de um abismo
Pelo pânico constante
De um dia padecer dessa seiva desconhecida.

Mas estou morrendo
Nesta cegueira
E só tu podes libertar-me.

Que esse teu amor,
Acreditado por tantos crédulos
Hoje desajustados nas Primaveras
Que passam nos Invernos,
Não sejam quimeras levadas pelos Outonos
Que caiem como folhas movidas pelos ventos
Atalhando o Inverno a morte dos sentimentos.

Não o desampares nem o deixes sucumbir
Dá-me a tua mão,
Ensina-me como se ama... ou então,
Diz-me adeus!
Maria Matos - Inéditos 2007

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