segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Com amor - 2008

Ofereceram-me este vídeo. Nesta passagem de ano, gostava de o partilhar convosco.

Um bom 2008!

Para todos vós, um ano de 2008, com TUDO de bom

domingo, 30 de dezembro de 2007

poema metade Oswaldo Montenegro

Em dia de Aniversário


"Em algum canto, em algum lugar que você talvez não tenha reparado até este momento, está a resposta que você queria, o milagre que você precisava.
Para que este milagre aconteça basta prestar atenção"
(Paulo Coelho)

Último Poema


Para ti amiga,

sempre!!!


Maria Matos
30.12.1947 /07.12.2007




Minhas Metades


Que a força deste meu medo
não me impeça de ver
O que desejo.
Que a morte de tudo que amei
não me tape nem ouvidos,
nem boca.

Pois metade de mim
é o meu grito,
a outra metade
é o silêncio.

Que oiça sempre ao longe
uma canção linda, mesmo que triste.
Que todos os que amo
sejam sempre amados
embora já me tenham
dito adeus.

Pois metade de mim
é partida,
mas a outra metade
é saudade.

Que todas as palavras que falo
não sejam ouvidas
como obrigação,
apenas respeitadas
como a única coisa que me resta.

Pois metade de mim
é o que escuto,
mas a outra metade
é o que calo.


Que a minha vontade
e ir embora
se transforme na paz que mereço.
Que todo o sofrimento
que me come as entranhas
seja um dia recompensado.

Pois metade de mim
é o que penso
mas a outra
é um vulcão.

Que a solidão se afaste,
no convívio comigo mesma
e se torne suportável.

Que o espelho reflicta
no meu rosto
o doce sorriso que lembro
de ter dado um dia.

Pois metade de mim
é a lembrança do que fui,
A outra metade
eu não sei...

Que não seja preciso
mais do que um pouco de alegria
para acalmar meu espírito.
E que o silêncio me fale
cada vez mais.

Pois metade de mim
é um abrigo
mas a outra metade
é cansaço.

Que a arte de um poeta
me dê uma resposta
mesmo que não a saiba.
Pois sou plateia
mas também canção
nesta loucura desenfreada.

Porque metade de mim
é amor
e a outra metade...
também!



Maria Matos - 2007
















sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Benazir Bhutto killed in attack

Morte de Benazir Bhutto



Benazir Bhutto, assassinada no Paquistão
No Séc. XXI, o homem continua a cometer os mesmos erros... Não aprendemos nada!!!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O tempo não pára...

"O tempo não pára!
Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."
(Mário Quintana)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Presente de Natal

O melhor presente que recebi este Natal, foi este lindo cartão.
Ele prova que a Amizade existe de verdade.
"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos;
Há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam.
Mas há pessoas que, simplesmente, aparecem em nossa vida...
E que marcam para sempre..."
(Cecília Meireles)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

NATAL!!!

(Adoração dos Pastores - Pintura de Murillo)
Com esta bela obra de Murillo, deixo-vos os meus votos de um Natal com muita Paz, Saúde e Amor.

sábado, 15 de dezembro de 2007


(Clique na imagem: ela voa rumo ao infinito)

Liberté - Paul Eluard


Liberté

Sur mes cahiers d'écolier
Sur mon pupitre et les arbres
Sur le sable sur la neige
J'écris ton nom

Sur toutes les pages lues
Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J'écris ton nom

Sur les images dorées
Sur les armes des guerriers
Sur la couronne des rois
J'écris ton nom

Sur la jungle et le désert
Sur les nids sur les genêts
Sur l'écho de mon enfance
J'écris ton nom

Sur les merveilles des nuits
Sur le pain blanc des journées
Sur les saisons fiancées
J'écris ton nom

Sur tous mes chiffons d'azur
Sur l'étang soleil moisi
Sur le lac lune vivante
J'écris ton nom

Sur les champs sur l'horizon
Sur les ailes des oiseaux
Et sur le moulin des ombres
J'écris ton nom

Sur chaque bouffée d'aurore
Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J'écris ton nom

Sur la mousse des nuages
Sur les sueurs de l'orage
Sur la pluie épaisse et fade
J'écris ton nom

Sur la vitre des surprises
Sur les lèvres attentives
Bien au-dessus du silence
J'écris ton nom

Sur mes refuges détruits
Sur mes phares écroulés
Sur les murs de mon ennui
J'écris ton nom

Sur l'absence sans désirs
Sur la solitude nue
Sur les marches de la mort
J'écris ton nom

Sur la santé revenue
Sur le risque disparu
Sur l'espoir sans souvenir
J'écris ton nom

Et par le pouvoir d'un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer

Liberté
Ce poème provient du recueil intitulé " Poésie et vérité - 1942

Nasceu a 14 de Dezembro de 1895


Paul Eluard (1895-1952)
"La poésie d'Eluard, est comme la nuit, sans rivale"
Jean Paulhan

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Melancolia


Colhe
todo o oiro do dia
na haste mais alta
da melancolia
(Eugénio de Andrade)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Mozart - Lacrimosa - ASMIF

Lacrimosa dies illa
Qua resurget ex favilla
Judicandus homo reus.
Huic ergo parce, Deus:
Pie Jesu Domine,
Dona eis requiem. Amen.

Tearful that day,
on which will rise from ashes
guilty man for judgment.
So have mercy, O God, on this person.
Compassionate Lord Jesus,
grant them rest. Amen.

Día de lagrimas aquel día,
en el que resurjan de las cenizas.
los culpables para ser juzgados.
Ten piedad de ellos, Señor.
Compasivo Señor Jesús,
concédeles el descanso eterno. Amén

domingo, 9 de dezembro de 2007

Só tu és a força que procuro

Engrandece com a firmeza do teu amor
Minha alma desfeita
Derrotada desta mágoa
de já não conceber esse sentimento
adormecido e cansado.

Saltei para a profundeza de um abismo
Pelo pânico constante
De um dia padecer dessa seiva desconhecida.

Mas estou morrendo
Nesta cegueira
E só tu podes libertar-me.

Que esse teu amor,
Acreditado por tantos crédulos
Hoje desajustados nas Primaveras
Que passam nos Invernos,
Não sejam quimeras levadas pelos Outonos
Que caiem como folhas movidas pelos ventos
Atalhando o Inverno a morte dos sentimentos.

Não o desampares nem o deixes sucumbir
Dá-me a tua mão,
Ensina-me como se ama... ou então,
Diz-me adeus!
Maria Matos - Inéditos 2007

Despedida


Para a minha amiga Maria Matos que nos deixou no dia 07.12.2007
Ficarás para sempre nos nossos corações e na nossa memória

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

POEMA XV - PABLO NERURA

Recordações... de Neruda e Paco Ibañez